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Escarrapachado terça-feira, janeiro 31, 2006 pela Cuca.

Pecado dos pecados. Hoje encontrei um livro do senhor Berry Brazltrlzrtron (se não é assim, tentem lá escrever o nome do senhor sem copiarem. ahhhh, vêem!) na mesinha de cabeceira da minha mãe.
Peguei nele e fui levá-lo à minha mãe. Como não a encontrei mas apercebi-me que ela estava sentada na sanita, deixei-o no chão, à porta do wc mas do lado de fora.
Foi a minha forma de dizer que aquilo que ele escreve está tudo muito bem, muito bonitinho, mas comigo não dá! Serve lá para os meninos e as meninas que ele conhece, lá longe, lá na América. Comigo aquilo não serve. Ok?
Mãe, tirei o livro da tua mesinha de cabeceira e pu-lo à porta do wc. Agora diz-me uma coisa: queres que te faça um desenho ou entendeste a mensagem?
Lixa-me a profundamente a cabeça, andarem a dizer que eu tenho mau feitio: se não quero comer, tenho mau feitio; se não me apetece tomar banho, tenho mau feitio; se não quero secar o cabelo, tenho mau feitio; se tomo uma decisão e 34 décimos de segundo depois tomo outra, tenho mau feitio. Irra que é demais!
Tudo bem que posso não ser uma miúda fácil, mas gaita, o que dizer dos meus pais? Se não lhes apetece fazer jantar, ficam ali sentados no sofá a comer ruffles das vermelhas; se estão com preguiça são capazes de passar as manhãs de sábado e de domingo sem tomar banho; o meu pai então, não mete secador nem toalhinha na trunfa dele depois do banho desde há não sei quantos anos e, se vamos a falar em tomar indecisões, vai lá vai, o que dizer do meu pai que não é capaz de estar um décimo de segundo sequer a ver o mesmo canal de televisão.
Mau feitio eu? Vão mas é à merd...!
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Escarrapachado segunda-feira, janeiro 30, 2006 pela Cuca.
Gosto de cães, gatos, osgas, pássaros, etc.
Sábado à noite estive na casa da minha Tia Cariño e do Tio Rui e finalmente conheci o cachorrinho dela. Chama-se Xêêeeeeee-a e as pessoas crecidas têm o hábito estúpido de tratar por Senna. Parvos.
Achei piada ao bicho, fiz-lhe festinhas e o gajo nem ladrou nem nada.
O ambiente piorou um bocado porque houve uma altura em que me enganei no nome do doggy e chamei-lhe Lhiedsón. Queriam-me pôr fora de casa.
A caminho de Sintra, a minha mãe e o parvo do meu pai estavam todos excitados porque estava a nevar.
Não vi grande interesse naquilo, fingi que estava também a gostar daquilo e fiz uns barulhos para que eles ficassem também com essa ideia.
Na realidade, eu queria era a minha mana de pano que me caíu da cadeirinha, para debaixo do banco da minha mãe. Manaaaaaaaaa!
Ando a descurtir os Little People.
Estou agora mais virada para o Noddy. Assim como a minha mãe tem uma queda pelo senhor Reynaldo, o mecânico lá da novela da Sic, também eu me ando a passar com o cabrão do puto. Descurto o Sr. Lei e mais os outros anormais. Mas o Noddy, ui, esse dá-me ponta!
O que é que se há-de fazer? São fases, não é?
Hoje fui a Sintra assistir a um concerto de música para bebés.
Das duas três, ou eu já não sou bebé ou os gajos tocavam muita mal, a verdade é que achei uma ganda seca. Dah!!!!!
Já não tenho idade para estas coisas.

Tenho uma grande trunfa. Ou melhor, tinha.
Na sexta-feira dei uma saltada ao cabeleireiro da esquina. O meu pai também veio comigo. Não gostei. Queria ter estado a falar com as meninas sobre umas bases e umas máscaras para a cara mas fui completamente controlada pelo meu velho.
A ver se volto lá outra vez num dia destes.
Ah, entretanto, fiquei com uma franjinha que é um mimo. Adoro este meu cabelo à Playmobil.
Cansada de ver a minha mãe e o meu pai a debitarem opiniões e a descreverem todos os passos do meu caminho, decidi criar este meu cantinho.
E porque na dúvida devemos sempre reclamar, este é o meu contraditório.